segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Protocolo: RP (e de como as linguagens se convergem)


Saudações, leitor. Já que você está lendo esse blog, é de se supor que você é interessado por Relações Públicas e/ou que você é um aluno da disciplina Técnicas e Processos em Relações Públicas, ministrada na UFMG. E você, privilegiado visitante, que foi na aula da última terça, provavelmente se lembra de termos sido apresentados para uma área bastante promissora das Relações Públicas, que é a de Cerimonial e Protocolo. Mas, como todo protocolo que se preze, não é somente a etiqueta e a arte da cerimônia que possuem regras e linguagem própria. Nesses tempos de web 2.0, a internet possibilita-nos uma era de interação jamais vistas, pois, conectando computadores do mundo inteiro, torna possível que disponhamos nossa opinião e nossa criação para pessoas de qualquer lugar. Para que seja possível esta conexão entre duas máquinas, ambas devem seguir o que na ciência da computação também é chamado de protocolo, e que conceitualmente carrega muitos paralelos com o equivalente da palavra nas relações humanas. Mas, o ponto mesmo em que queremos chegar é que o protocolo computacional, ao possuir um código que lhe é próprio e que é governado por regras, para que haja uma comunicação sem ruídos, assemelha-se muito, em linhas descritivas e gerais, com o exercer Relações Públicas. Confira trechos retirados da Wikipédia sobre o conceito e veja você mesmo.

A introdução já é categórica: “um protocolo é uma convenção ou padrão que controla e possibilita uma conexão, comunicação ou transferência de dados entre dois sistemas computacionais. De maneira simples, um protocolo pode ser definido como "as regras que governam" a sintaxe, semântica e sincronização da comunicação.” Da mesma forma, as Relações Públicas, para fazer a ponte entre a instituição e seus públicos e garantir o diálogo excelente entre ambos, assim como para tornar possível a legitimação para primeira pelos os segundos, realiza uma série de funções, como: pesquisa de mercado, pesquisa de opinião, ações para obter mídia espontânea, etc. Sem essa série de esforços (que nunca cessam, tendo em vista que a relação entre públicos e instituição é naturalmente instável) não seria possível um entendimento mútuo entre essas duas instâncias. Em seguida, um copy & paste das propriedades típicas e da importância do protocolo computacional. Vamos fazer um exercício? Com quais propriedades você consegue relacionar as Relações Públicas? Poste sua resposta nos comentários.

Propriedades típicas
É difícil generalizar sobre protocolos pois eles variam muito em propósito e sofisticação. A maioria dos protocolos especifica uma ou mais das seguintes propriedades:
§  detecção da conexão física subjacente ou a existência de um nó;
§  handshaking (estabelecimento de ligação);
§  negociação de várias características de uma conexão;
§  como iniciar e finalizar uma mensagem;
§  como formatar uma mensagem;
§  o que fazer com mensagens corrompidas ou mal formatadas;
§  como detectar perda inesperada de conexão e o que fazer em seguida;
§  término de sessão ou conexão

0 comentários:

Postar um comentário